As aderências intruterinas, também conhecidas como síndrome de Asherman, são bandas de tecido cicatricial que se formam dentro do útero, geralmente como resultado de procedimentos cirúrgicos, infecções ou outras causas de trauma uterino. Essas aderências podem causar uma série de problemas, incluindo infertilidade, abortos recorrentes, sangramento menstrual anormal e dor pélvica.
A importância da histeroscopia no tratamento das aderências intruterinas pode ser resumida nos seguintes pontos:
Diagnóstico Preciso: A histeroscopia permite uma visualização direta e detalhada do interior do útero, facilitando a identificação precisa das aderências. Isso é crucial para um diagnóstico correto e para a elaboração de um plano de tratamento adequado.
Tratamento Minimamente Invasivo: A histeroscopia não só diagnostica as aderências, mas também pode ser usada para tratá-las. Durante o procedimento, o médico pode usar instrumentos especiais para cortar ou remover as aderências, restaurando a anatomia normal do útero.
Redução de Complicações: Ao ser um procedimento minimamente invasivo, a histeroscopia reduz o risco de complicações em comparação com cirurgias abertas. Isso inclui menor risco de infecção, menos dor pós-operatória e um tempo de recuperação mais rápido.
Melhora da Fertilidade: A remoção das aderências intruterinas pode melhorar significativamente as chances de gravidez em mulheres que sofrem de infertilidade devido a essa condição. A histeroscopia pode ajudar a restaurar a cavidade uterina, permitindo uma melhor implantação do embrião.
Tratamento de Sangramento Menstrual Anormal: As aderências podem causar sangramento menstrual anormal, incluindo menstruações dolorosas ou irregulares. A histeroscopia pode ajudar a corrigir esses problemas, melhorando a qualidade de vida da paciente.
Prevenção de Recorrência: Após a remoção das aderências, o médico pode inserir dispositivos ou aplicar medicamentos para prevenir a formação de novas aderências, reduzindo o risco de recorrência.